Nesta página estão as análises energéticas que fazemos no seu projeto e você perceberá a economia de energia e o conforto durante toda a vida.
"Imaginar edifícios sustentáveis significa criar uma conexão profunda com o clima, a cultura e o ambiente do entorno. Edifícios com alto grau de empatia, uma empatia criativa."
Mario Cucinella, arquiteto italiano que me inspira.
EMPATIA CRIATIVA
POR UMA NOVA CULTURA DE SUSTENTABILIDADE
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O processo de construir em diferentes lugares, culturas, condições climáticas e energéticas criou uma difusão de edifícios não adequados ao clima e as condições locais, de modo a transformar o construído não em oportunidade, mas em um problema energético mundial. Se de um lado, o crescimento das cidades foi, de fato, uma oportunidade deste século, de outra o desenvolvimento de uma economia orientada exclusivamente ao lucro gerou uma profunda desatenção à questão ambiental e a qualidade dos ambientes.
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A consequência disso foi a vulgarização dos modelos construtivos que levou a simplificações na paisagem urbana e uma indiferença às reais necessidades de cada lugar, criando um problema de consumo a respeito das matérias-primas, além de elevar a poluição a níveis incompatíveis com a vida humana. Acreditamos que a sustentabilidade deve, portanto, partir de dois pontos de vista: primeiro, a uma nova relação entre arquitetura e paisagem que gere identidade ao entorno construído, e outro relativo ao caráter técnico e de desempenho energético desde o início do processo de projeto. Chamamos este método otimizado de empatia criativa.
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Em um contexto onde o impacto humano está deixando uma marca cada vez mais custosa ao nosso planeta, a Empatia Criativa ajuda a arquitetura a enfrentar os desafios ambientais de nosso tempo com bom senso através de uma arquitetura que respeite as características dos lugares e as pessoas que vivem nele. Acreditamos que a sustentabilidade existe de acordo com cada genius loci e sua aplicação deve ser contra o nivelamento e simplificação das linguagens.
Princípios norteadores em cada escala da Arquitetura e Urbanismo:
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A1. Construção: avançada (industrializada, digital, integrada, monitorada), sustentável, (ecoeficiente, circular, durável), consciente (contínua, acessível, histórica)
A2. Edifício: habitável (seguro, saudável, acessível, confortável), funcional (adaptável, interativo, sustentável), ambiental (não poluente, integrado, reconfigurável, bioenergético), pessoal (arquitetônico, representativo, próprio)
A3. Cidade: inclusiva (diáloga, participativa, colaborativa), sustentável (reabilitada, regenerável, renovável), inteligível (paisagística, caminhável, acolhedora)
A4. Território: integrado (solidário, equitativo, sustentável, resiliente), competitivo (conectado, especializado, cuidado, NZEB), atrativo (gerador de fluxo, memorável, exemplar), compacto (cidade de 15 minutos, 17 ODS ONU).
Qual o gasto energético com edificações?
5368 tonCO2-eq/ano¹
Porém, é possível diminuir:
Reduzindo para
2429 tonCO2-eq/ano
17%
36%
-17% graças à tecnologia
- 36% graças ao projeto arquitetônico
Outro consumo cotidiano que não damos atenção é o chuveiro elétrico. O aquecimento de água é responsável por 25% do total de energia elétrica consumida nas residências brasileiras, o que representa um consumo da ordem de 20 bilhões de kWh.³ Com a instalação de 2 painéis de aquecimento de água por residência, é possível diminuir até 100% este consumo de energia.
E os benefícios em construir bioclimaticamente?
20% de aumento no valor de
revenda do imóvel.²
30% de diminuição no consumo de energia ao longo da vida útil da edificação.²
A questão do estudo bioclimático desde o início do projeto arquitetônico deve ser encarado da mesma forma quando compramos um bem durável: devemos avaliar o desempenho de toda sua vida útil. Podemos tomar o exemplo de um automóvel. Ou seja, quanto ele vai consumir de combustível? Qual o gasto com a manutenção das peças? E o conforto interno? Então porque não fazemos o mesmo para nossas casas e apartamentos avaliando o consumo de energia, água, questões de insolação e ventilação, ar-condicionado, materiais, equipamentos que gerem energia, etc? Pense a curto, médio e longo prazo e construa bioclimaticamente com otimização e empatia criativa!
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Fonte:
¹ The World Bank IBRD . IDA | Sustainable Energy For All
² U.S. Green Building Council | usgbc.org
³ Atlas Brasileiro de Energia Solar
SOCIEDADES E ECONOMIAS MUDARÃO COM A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
A transformação global da energia é mais do que uma simples transformação do setor energético - é uma transformação de sociedades e economias. Uma mudança no investimento de combustíveis fósseis por combustíveis renováveis, tecnologias de elétricas e eficiência compensará em oportunidades socioeconômicas. Uma qualidade do ar significativamente melhorada reduzirá os custos da saúde humana e minimizará os danos ambientais causados pelas mudanças climáticas.

Fonte:
Adaptado de IRENA 2019: How to Transform Energy System And Reduce Carbon Emissions
UMA ABORDAGEM HOLÍSTICA AO DESIGN DE ILUMINAÇÃO
Todos os componentes de uma sala, que contribuem para o bem-estar ambiental, como exposição, arquitetura, mobiliário, cores e luz natural, são levados em consideração em uma abordagem holística. Não existe apenas um tipo de luz; Há luzes diferentes: uma luz para ver, uma luz para olhar, uma luz para observar. O conceito único de lux deve ser ampliado para o conforto, levando em conta a percepção visual: o olho humano não percebe a potência total, mas a distribuição da luz. Portanto, é necessário um projeto de iluminação qualitativo e não quantitativo.



Projeto de iluminação convencional para escritórios. Ao contrário da iluminação por zonas, a solução com uma grelha regular de luminárias para uma iluminação uniforme carece de relação com as tarefas visuais do utilizador. Com iluminâncias horizontais uniformemente altas, a necessidade de energia aumenta para uma iluminação adequada. Além disso, a ausência de contrastes torna o ambiente indefinido e cansativo.

Projeto de iluminação qualitativa para escritórios. A iluminação articulada por zonas analisa os pontos onde o usuário precisa de luz e o tipo de luz que ele precisa: com as mesmas iluminâncias, as luminárias bem projetadas iluminam os postos de trabalho, oferecem bom conforto visual e uma boa iluminação frontal. Superfícies iluminadas verticalmente criam a sensação de um ambiente claro e garantem contrastes de brilho equilibrados para o trabalho do computador. A iluminação das circulações permitem uma orientação confortável.

Disposição de luminárias em projeto de iluminação convencional. A iluminação com uma grade regular de luminárias representa um compromisso entre as diferentes necessidades de iluminação das superfícies de trabalho, passagens e espaços dedicados às conversas. A ampla distribuição de luz cria uma sensação de monotonia no ambiente.

Arranjo de luminárias em projeto de iluminação qualitativa. Para uma iluminação ambiente por zonas e energeticamente eficiente, as posições das luminárias devem ser adaptadas às das secretárias. Para criar uma sensação de quarto mais claro, os wallwashers estão localizados na frente do escritório. Na área de passagem central, por outro lado, utiliza-se a iluminação ambiente linear com distribuição oval dos holofotes.
A iluminação de escritórios pode ser eficiente, atraente e ainda economizar custos com energia? A conclusão é que sim. A eficácia da iluminação de baixa manutenção feita com LEDs pode ser melhorada com um design por zonas. Com conceitos técnicos de iluminação orientados para a percepção, os requisitos de energia podem ser reduzidos. Ao mesmo tempo, gera-se melhor conforto visual e o ambiente se torna mais atrativo.
Projeto convencional
Projeto qualitativo desenvolvido pela
Empatia Criativa Arquitetura Eficiente
35
26
1225
622
7.75
3.93
Quantidade de luminárias
necessárias
Potência instalada
em Watts
Necessidade energética
em W/m²
DEMAIS ANÁLISES JÁ DESENVOLVIDAS EM OUTROS PROJETOS









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